sábado, 4 de agosto de 2007

Phil Weber, o caça-talentos do Phoenix Suns


Reconhecido pela capacidade de ajudar na evolução de jovens talentos, Phil Weber estava no lugar certo. O homem responsável por pescar e lapidar Shawn Marion na Califórnia passou seus ensinamentos aos garotos do Basquete Sem Fronteiras. Assistente de Mike D`Antoni no Phoenix Suns, ele falou sobre a clínica e o futuro do time na NBA.

- O que achou da viagem ao Brasil?
- Sem dúvida. O Brasil é um país maravilhoso, e as pessoas aqui foram muito acolhedoras. Foi uma semana incrível, descobrimos talentos aqui na América do Sul, o evento foi fantástico. Quando a gente consegue unir culturas diferentes, pelo menos para mim, é uma experiência educacional e muito prazerosa.

- E o nível da garotada?
- Há jogadores muito bons. É possível que vejamos alguns deles em ação num futuro muito próximo.

- Você é um treinador conhecido pela capacidade de ajudar o atleta a se desenvolver. Foi assim com Shawn Marion, que participou do seu programa na Califórnia e hoje joga no seu time, o Phoenix Suns. Agora, você vem ao Brasil para lidar com os jovens. É disso que você mais gosta?
- É sempre muito divertido trabalhar com jogadores talentosos, e eu encontrei vários aqui. Você consegue perceber as virtudes e as fraquezas. Foi uma experiência e tanto.

- E quanto ao Phoenix? Vocês contrataram Grant Hill, que pode dar um novo ânimo à equipe. O que espera da próxima temporada?
- Estou extremamente animado. A chegada de Grant realmente nos possibilita fazer várias coisas diferentes e melhorar o time em relação ao último campeonato. Acima de tudo, precisamos manter nossos atletas saudáveis, longe da enfermaria. Depois, é só ter um pouco de sorte e evitar que nossos caras sejam suspensos [risos].

- Ainda não esqueceu as suspensões na série contra o San Antonio?
- Sem dúvida, ainda não esqueci [risos].

- Muita gente insiste na teoria - da qual eu discordo - de que o Phoenix não sabe defender. O que faltou ao time até agora para chegar ao título?
- Acho que agora teremos a maturidade natural de Amare Stoudemire, Boris Diaw, Leandrinho. São todos jogadores jovens. Se você nota a idade do elenco do San Antonio, é bem maior. Com essa maturidade chegando, vamos jogar com muito mais confiança.

- E como é trabalhar com Mike D`Antoni?
- Ah, ele é o melhor. É um dos meus amigos mais próximos. Fico impressionado ao ver como ele é um treinador fantástico, e digo que ele é uma pessoa ainda melhor.

2 comentários:

Jones Mayrink disse...

Só queria saber dele o que ele achou do leandrinho???ou acha??Será que ele acreditava que o leandrinho seria um all star na proxim temporada??

Anônimo disse...

ótima entrevista.