quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Sem ilusões, mas pelo menos vencemos


Contra o México, a seleção brasileira conseguiu se levantar e, pelo menos, evitou a tragédia completa que seria mais uma derrota. A esburacada defesa mexicana não permite que a gente se iluda com o resultado, mas ainda assim o nosso elenco mostrou sinais animadores. Vamos a alguns pontos sobre a partida.

- Nos oito primeiro minutos do terceiro quarto, o Brasil jogou seu melhor basquete em todo o Pré-Olímpico até agora. A formação tinha Nenê, Guilherme, Marcelinho, Leandrinho e Valtinho, mas não foi só uma questão de nomes. O ataque mostrou uma consciência que a gente ainda não tinha visto, e as trocas de passe foram feitas com perfeição. Nenê estava mais agressivo, com três cravadas seguidas, Leandrinho fez 11 pontos, Marcelinho jogou coletivamente (seis passes) e Guilherme entrou muito bem. Resultado: abrimos 32 pontos.

- Cá entre nós, ajudou bastante a tática suicida do Nolan Richardson. Em dois momentos do terceiro período, ele substitui os cinco jogadores de uma vez. Diz aí, Texano: será que o seu conterrâneo fazia isso na Universidade de Arkansas?

- Em 22 minutos, Guilherme anotou 10 pontos, cinco passes, quatro rebotes, três roubadas e nenhum desperdício. A partir de agora, chega de poupar o cara, né.

- Quando a vantagem caiu para 12 pontos no quarto período, fiquei bravo de novo. Mas aí pensei bem: se fosse com a Argentina (o que aliás já aconteceu), a gente diria que, "com o jogo decidido, eles tiveram um relaxamento natural e só administraram a vitória". Então não vale a pena gastar crítica à toa.

- A reportagem da ESPN Brasil com a bronca do Marcelinho no Nenê (ainda não viu? clique aqui) deixa claro que o caldeirão ferveu na partida contra Porto Rico. Diante do México, no entanto, o clima parecia mais leve. Como não estou em Las Vegas e não posso apurar direito, fica difícil opinar de longe, seria um mero pitaco. Em todo caso, tomara que os jogadores tenham, de fato, lavado a roupa suja na tal reunião.

6 comentários:

cibele disse...

Nesse video parece muito que o Marcelinho fala com o Lula, aponta pro Nenê e fala:
"O paiê, olha ele" hahaha

Brincadeiras à parte, concordo com você e adiciono que o Huertas também jogou bem. Guilherme nem se fala...

Anônimo disse...

Não entndi o Nenê neste episódio.
Que moral tem o Marcelinho Cagão para chamar a atenção de alguém ali?
Ele deveria ser o último a falar algo.

Fiel disse...

Cibele, acho que foi bem por ai viu ....haha

Nao da pra engolir o marcelino, nao tem jeito !

Mas alguma coisa aconteceu, tirando a defesa do MExico, vi progressos no time, so a entrada do Huertas, logo no primeiro quarto ja é um progresso, e realmente o Guilherme merece mais tempo, ele teve uma atuação bem consistente ! O Ataque estava mais coletivo, Nene participou mais e ate a defesa teve algum alento !

Eu tb acho q por via das duvidas tem que ganhar hj, e se preparar para o jogo de sabado, que vai ser durissimo. Ontem vi o primeiro tempo de Argentina e Canada, e fiquei impressionado mesmo ! Chegou a dar medo ...hahha

abraços

Fiel

Anônimo disse...

Gostei ontem, o Leandrinho errou muito menos e forçou muito menos tbm, o nene esta mostarndo alguma evolução, podendo dominar o garrafão, o guilherme é aquele cara que todo mundo queria ver jogar e correspopndeu. Agora eu acho que todo mundo falou para o Marcelinho que odiava os chutes precipitados dele nessa reunião, o cara pegou muita bola livre e passou, isso é muito bom sinal, pq os passes dele são de boa qualidade.
Do resto acho que se aumentarmos um pouquinho essa vontade e consistencia ganhamos sim da argentina, é esperar para ver

Anônimo disse...

Sim me recordo de um ou dois jogos do Nolan que ele fez esse tipo de troca.

Não achei a defesa do México ruim. Gente, o Brasil jogou bola. Também não é assim "ah o Brasil jogou bem! O Brasil se encontrou!". Não. O Brasil jogou.

O jogo só foi fácil porque não tinha mais ninguém pra carregar o Piano junto do Beck. Porque a defesa do perímetro, por mais ofuscada que estivesse pelo jogo ofensivo coletivo, estava uma peneira. Só vi um arremesso do Beck ser contestado, ainda assim Huertas chegou atrasado.

O México não deu 40 minutos infernais para o Brasil. Mas jogou os 40 minutos iguais. O Brasil soube fazer o básico, variou as jogadas, mas não teve uma noite de arremessos fáceis. A "esburacada" defesa mexicana forçou 16 desperdícios (roubou 10 bolas, soube anular bem o Valtinho, e mesmo sem ter um pivô decente não ficou longe dos 39 rebotes do Brasil.

Também senti o México desanimado como todo time que tomou vareio de bola dos EUA. Mas isso já é água que passou por baixo da ponte.

O que interessa é que o Brasil jogou. E mostrou atitude.

Anônimo disse...

Galera para quem quiser baixar o video da reportagem sobre a discussão. segue o link do arquivo em .asf, fico com 12 mb

http://rapidshare.com/files/51967835/discuss_o.asf.html

é so abrir a página clicar em free, colocar o código e baixar o arquivo, a briga foi mesmo entre o Nene e Marcelinho, que por sinal tem uma boca suja.