domingo, 26 de agosto de 2007
O midas espanhol
Por Fábio Balassiano
Time de melhor campanha na primeira fase das Olimpíadas de Atenas, a Espanha foi precocemente eliminada nas quartas-de-final pelos Estados Unidos. Não seria uma vergonha, mas a federação local decidiu se coçar. Trocou o técnico e colocou o enérgico Pepu Hernandez, conhecido por sua tara por treinamentos e um rigor defensivo fora do comum, para dirigir a mais talentosa geração espanhola dos últimos 20 anos (qualquer lembrança não é mera coincidência).
O resultado foi rápido. Campeã mundial dois anos depois, a seleção espanhola está há 24 jogos invicta, os mesmos 24 jogos em que foi dirigda por Pepu. Netes, foram 2.124 pontos feitos (média de 88,5) e 1.585 (66,1 sofridos), um saldo de mais de 23 pontos por partida.
A conclusão deste texto é clara: a seleção brasileira de basquete precisa de técnico, comissão técnica e treinamento. Se quiserem ler como padrão de jogo, fluidez, disciplina e responsabilidade tática, pode ser...
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5 comentários:
É, Bala...
daqui a pouco teremos de torcer contra, para ver se os caras se tocam. Se bem que fiz isso no Mundial e não deu certo :/
Abraço, até!
Caro Rodrigo,
Tenho absoluta certeza que você sabe disso e, todos nós que gostamos de basquete, há muito tempo. Diria há muitos anos.
A pergunta é... Qual técnico você colocaria no lugar do El Ogro Cara de Areia Mijada?
Qual escola você adotaria?
Eu ficaria com o ex técnico da seleção Argentina Campeã Olímpica.
Na segunda hipótese, ficaria com um técnico da escola européia.
Abraços e parabéns pelos comentários no Sportv!
Em 1992, ao gerar um legado sustentável pós Olimpíadas, a Espanha iniciou a consolidação de seu sucesso na arena esportiva.
A ACB (fundada na década de 50) e as ligas LEB (1996) cresceram com o investimento que foi feito na Espanha no início da década 90.
Dali surgiram grandes atletas e técnicos que passaram a ter mais recursos do meio acadêmico e técnico direcionados especificamente ao basquete.
Ao lado disso tudo as estruturas dos grandes clubes também se comprometeram com o esporte (leia-se Barça e Real).
De repente o público espanhol se viu apaixonado pelo esporte da bola laranja. Como podemos observar os resultados surgiram de um efeito cascata baseado em muito trabalho, dedicação e orgulho pelos valores espanhóis (leia-se Barça e Real).
Enquanto nós brasileiros fanáticos pelo basquete tivermos uma arena Multiuso como a de Jacarepaguá, que custou mais de uma centena de milhões de nossos reais, inutilizada e menosprezando o basquete local, e uma torcida que não está nem aí para basquete nacional (que é jogado com muita paixão nos confins da nação e em cidades que estão longe da badalação do eixo Rio-São Paulo) nada vai acontecer. Exatamente NADA!
Fique esperando um salvador...
O nosso buraco é muito mais embaixo, mas ninguém quer ver. Preferem falar de NBA 24/7 como se lá estivessem as soluções dos nossos problemas mais crônicos.
Pepu é fruto de uma política esportiva que abraçou o basquete. É fruto de uma torcida formada por cidadãos que amam sua pátria e seus valores regionais. De midas ele não tem nada, de trabalho e patriotismo muito. Só que ele não trabalha sozinho...
Tragam Pepu ao Brasil e verão o que acontecerá. O sistema não permite o sucesso individual, pois sucesso individual depende de comprometimento total.
Não acho sr.FABIO correta a comparação, alias o sr.demonstra um equlibrio duvidoso nos comentários,porque parte comparações de fatos desiguais.ADORA buscar subsidios na NBA para comparar e criticar tudo e todos(técnicos).A seleção espanhola fez uma olimpíada perfeita,teve o azar(?) de ser primeiro e cruzar com o quarto que era a USA e perdeu.Porque incompetencia do técnico? Se vcs nbamania se preocupassem mais em com o nosso basket talvez as coisas melhorassem.
eu contrataria o tecnico da turquia no mundial,ou atual tecnico do panatinaikos tetra campeão da euroliga pelo maccabi haiffa ou ainda o tecnico da servia sub 19 o cara é muito bom
enquanto a jogadores e cbb não entenderem q tem q defender o brasil não ganhara nada
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