quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Kaé
Por Fábio Balassiano
Braços longos, rápida e com potencial físico invejável. Esta é Micaela, a Kaé, que pode não saber, mas que representa perfeitamente o atual estágio do basquete brasileiro. Ela e a maioria de seus pares possuem todas as ferramentas para brilhar, e esbarram em defeitos que podem ser atribuídos ao péssimo trabalho de base que existe por aqui.
Se suas bandejas saem com fluidez devido à sua velocidade, seus arremessos de média e longa distância deixam a desejar. Com 1,80m e facilidade para os deslocamentos, chegam a ser inadmissíveis as suas inúmeras falhas nas rotações, bem como seu péssimo jogo de costas para a cesta (principalmente na defesa). Isso para ficar em dois exemplos...
Kaé, 28 anos, tem tempo e capacidade para evoluir. É jovem e agora joga sob a batuta do exigente-e-competente Paulo Bassul. Assim como as outras 11 atletas, pode provar de uma vez por todas que pertence à elite e formar uma empolgante dupla com Iziane na ala da seleção. Que comece a partir desta quarta-feira.
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