segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Choque de gestão


Paulo Bassul pegou a seleção feminina após o Pan. Desde então:

- Conversou com Érika e abriu mão da pivô, porque ela não teria tempo para entrar em forma, ganhar ritmo e se entrosar com o resto do time antes do Pré-Olímpico de Valdívia. A atleta, em contrapartida, firmou o compromisso de largar a WNBA em 2008 para se dedicar à seleção.

- Trocou os amistosos contra as babas das Américas por jogos-treinos contra equipes de base masculinas, capazes de oferecer resistência física às meninas.

- Convocou revelações das categorias de base (são raras, nós sabemos) e deu moral a elas nos treinos. A pivô Franciele e a ala Izabela, por exemplo, aproveitaram bem a chance e se destacaram.

- Nos quatro amistosos, preocupou-se em testar formações e variações táticas. Tanto que começou cada período com um quinteto diferente.

- Deu praticamente o mesmo tempo de quadra para todas as jogadoras. Ninguém atuou por menos de 15 ou mais de 25 minutos.

- Deixou claro que não basta ter nome para garantir vaga: "'Às vezes você tem uma excelente jogadora que está num mau momento, sem condição física. Aqui não há direito adquirido. Se não está bem, não continua".

- Alguém aí tem saudade do Barbosa?

17 comentários:

@lisangelo disse...

Como podemos ver, não há mistério no negócio.

Anônimo disse...

Barbosa ainda tem seu valor, agora o Lula é um merda!!!ainda bem q saiu,vamu ve se agora a seleção melhora.

Anônimo disse...

Palmas para o Bassul.

leonardo disse...

será que Bassul no masculino seria uma boa?

Anônimo disse...

Bassul é um ótimo treinador. Se o time de Ourinhos é imbátivel, é porque tem o dedo dele na história. Ao contrário da masculina, a seleção feminina está bem servida.

Anônimo disse...

Gostei do título do post. Nem é tão difícil aplicar boas práticas, mas nem isso Barbosa ou Lula faziam.

Anônimo disse...

todo mundo sabe q a melhor seleção de basket feminino hj em dia é a australia pelo resultado do ultimo mundial mais na pratica é a dos Eua sera muito dificil mais o trabalho q o paulo bassul vem fazendo no centro olimpico é excelente e eu naum me surpreenderia se o brasil ganhar dos eua no pré olimpico.
eu vi o jogo treino contra a hebraica e gostei muito do time na epoca sem a iziane
vou fazer uma aposta ousada vamos ganhar do eua no pré-olimpico

Anônimo disse...

Antes tarde do que nunca. Boa sorte para o Bassul, que, cá entre nós, pegou uma batata quentíssima. Pegar um time assim nas vésperas do pré-olímpico não é tarefa das mais fáceis.

Bert disse...

Saudades de quem???

rs.

Anônimo disse...

Conheço o Paulinho (assim que ele era chamado na AABB de Brasília) desde que era atleta juvenil e depois treinador do time feminino da mesma AABB-DF. Sempre muito sério e aplicado, fizemos inúmeros jogos contra as meninas e ele pedia sempre para jogarmos duro com se estivéssemos jogando contra homens. Já fazem uns 20 anos. Ou seja, experiência ele tem de sobra. Desejo a ele e a seleção feminina muita sorte e garra!!!

Fernando Gilliatt disse...

Mesmo que a vaga não venha agora no preolimpico das Américas, já tá valendo... Saiu daquela inércia do Barbosa...

Anônimo disse...

Carlos Alberto,

Vamos se justos e falar com conhecimento da modalidade,as duas jogadoras o Barbosa convocou para o Pan,elas estavam no mundial sub 21.A izabela já esteve em outras convocações,A Izis foi chamada ja a alguns anos pelo barbosa,sem falar que todas as que ai estão chegaram na seleção desde juvenil,pelo Barbosa,lembro bem,aqui em Campinas na Microcamp ele levou aKelly com 18 anos para o Mundial da Alemanha,agora é muito fácil criticar por criticar sem conhecimento,"vamos primeiro ver o trablaho do Bassul,que é bom técnico sim,agora vamos elogiar sem injustiças,principalmente por desconhecimento que pode ser proposital.

Anônimo disse...

Basketeira rj

Será que ele dispensaria a Érika se não ainda não tivesse o Pré mundial,que vai ser uma baba pro Brasil

Rodrigo Alves disse...

Caro Carlos Alberto, há uma grande diferença entre convocar e saber usar. O caso da Ísis, que você cita, é um bom exemplo. Ela não é nenhuma criança, tem 24 anos, e o Barbosa praticamente não a usou no Pan (num elenco que carecia de pivôs). Pior: alegou que "não dá para colocá-la num jogo dessa intensidade" - isso referindo-se à fácil vitória sobre a Jamaica na estréia. Grande abraço!

Rodrigo Alves disse...

Basketeira, concordo com você. Se a nossa única chance fosse o Pré das Américas, provavelmente ele manteria a Érika no elenco, ainda que fosse para usar pouco tempo. Mas como temos o Mundial (onde temos mais chances de garantir a vaga), ele preferiu fazer um planejamento a médio prazo e firmou esse compromisso com a jogadora. Abraços.

Anônimo disse...

Carlos Alberto:

obrigado pela resposta Isis,se bem quem depende do vista de cada um. Em relação as minhas observações?

Rodrigo Alves disse...

Entendo e respeito suas observações, Carlos Alberto. É claro que o Barbosa, em todo esse tempo convocou jogadoras da base, seria impossível não fazê-lo. Só acho que ele poderia ter feito um trabalho melhor de renovação. A posição de armadora, por exemplo, não teve nenhuma jovem atleta trablhada neste período. Tanto que agora, sem a Helen, nos vemos restritos à Adrianinha e à Claudinha, duas veteranas. Mas a sua opinião é sempre válida, entendo seus argumentos. Abraços!