sexta-feira, 20 de julho de 2007

Devagar com o andor



Por Fábio Balassiano


Enquanto o Pan começa por aqui, o Mundial Sub-19 masculino vai chegando aos seus momentos finais na Sérvia. Difícil manter a serenidade quando vemos uma safra de garotos com a categoria de Betinho, a raça de Cauê e o fervor ácido de Paulão. Principalmente depois da vitória desta sexta-feira, por 73-72, contra a Austrália. O primeiro foi o cestinha, com 23 pontos (além da bola decisiva); o segundo foi o responsável pela redução do potencial ofensivo do armador rival Pat Mills (13 pontos na primeira etapa, apenas seis na final); e o último foi o maior reboteiro (14, sendo seis no ataque).

Entretanto, o mesmo olhar que enxerga as virtudes é capaz de avistar os equívocos - não da atuação brasileira em si, mas dos erros de formação do basquete nacional. Betinho, por exemplo, cometeu oito desperdícios de bola na partida; Paulão cometeu duas faltas sem o menor propósito, Cauê exagera nos arremessos desequilibrados de três pontos (hoje foram cinco conversões em 20 tentativas) e os conceitos técnico-táticos dos armadores estão completamente obsoletos (culpa da carga de treinamentos de Neto). Em resumo: tudo o que acontece nas seleções principais, e acabam por nos eliminar das competições de alto nível.

De todo modo, amanhã a seleção enfrenta a Sérvia (de quem perdeu na segunda fase) por vaga na final. Ao contrário do time feminino Sub-21, que obteve apenas uma vitória em seu Mundial (terminou em 8º), o trio Betinho, Paulão e Cauê pode levar o Brasil a uma posição mais que honrosa neste fim de semana. Mas que os erros não sejam ocultados por eventuais brilhos que precisam ser lapidados...

2 comentários:

Anônimo disse...

caue alem de t marcado muito fez a bola do jogo!! eu sei q o mulek é fóda!!se forçasse o tanto de bola q o betinho força taria entre os cestinha do cameponato!!+ os 3 tão jogando muito emsmo!!e tem um brilhante futuro pela frente!!

Anônimo disse...

Os erros dos jogadores são típicos da faixa etária, ainda falta tarimba. Poderiam ser corrigidos e superados rapidamente se as seleções tivessem técnicos de verdade, ao invés desses professores de educ física glorificados. Paulão já pega seleção adulta.