terça-feira, 2 de outubro de 2007

Três pontos sobre basquete espanhol

Por Fábio Balassiano

1) Will McDonald, do Tau Ceramica, pode não saber, mas deflagrou a maior crise do basquete espanhol de todos os tempos. O clube basco de Tiago Splitter tentou, sem sucesso, inscrever o americano como jogador comunitário na Supercopa - ele é casado com uma espanhola. Polêmica armada, e a liga nacional pode até não começar neste sábado. A discussão é simples: os times usam a brecha da lei para escalar gringos como atletas oriundos da Comunidade Européia - o pivô brasileiro, por exemplo, tem cidadania espanhola.

2) Como parte da preparação para Pequim, Pepu Hernandez, treinador da Espanha, passará um mês com cada jogador de seu país da NBA. Começará pelo Memphis (onde atuam Pau Gasol e agora Juan Carlos Navarro), depois passará por Toronto (Garbajosa e Calderon) e fecha seu ciclo em Portland (Sergio Rodriguez e Rudy Fernandez).

3) E falando em Pepu, ele disse que espera atingir o mesmo sucesso que a lenda Pedro Ferrandiz obteve no Real Madrid. Talvez desconhecido por aqui, Pedro dirigiu o Real nas décadas de 60 e 70, tendo conquistado 12 ligas espanholas, 11 Supercopas e quatro Copas Européias. Ferrandiz, agora com 78 anos, disse que o comandante do time campeão do mundo tem condições de chegar lá.

2 comentários:

leonardo disse...

desse jeito espanha tem condições de ganhar de qualquer seleção do mundo, seja EUA, argentina e até a russia que os derrotaram na final!
otimo trabalho da espanha, ah se a gente tivesse um dirigente como os espanhois tem!

Anônimo disse...

Caro leonardo. Vou um pouco mais além, dirigentes e jogadores!! Será que temos todo esse talento que pensamos que temos? Será que não seria melhor uma seleção espartana que primasse por uma defesa feroz e um jogo extremamente coletivo no ataque? Nós culpamos toda hora a comissão técnica. Vamos analisar nossos jogadores também, não acha?